Trata-se de um blog com pequenas reflexões e testemunhos pessoais.
É neste espaço que revelo um pouco do que penso e do que sou.
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17 de novembro de 2015

Por onde andas ser humano?

A Humanidade vai desiludindo cada vez mais.
Estou triste e tenho vergonha de dizer que sou humano.
Não consigo sequer conceber como é que somos tão evoluídos em tantas coisas, mas no que trata respeitar o próximo somos tão primários.

É muito difícil entender que toda e qualquer vida humana tem valor?
É difícil de perceber que o Mundo é grande o suficiente para que todos possamos viver nele?
Qual é a dificuldade de aceitar as diferenças dos outros?

E, caros leitores, não vale a pena dizer que foi a raça, a religião, a política e o dinheiro que separou a Humanidade. O que dividiu efetivamente a Humanidade foram os atos de egoísmo, de rancor, de ódio foi o próprio ser humano que se quis dividir, pois julgou que um dia uns poderiam ser superiores aos outros.

No nosso quotidiano não somos confrontados com este tipo de atos? Ora vejamos muito atentamente...
Quantas vezes não partilhamos uns simples apontamentos para que o outro não tire melhores notas que eu?
Quantas vezes não sou motivo de desunião nos grupos em que pertenço?
Quantas vezes escondo as minhas fraquezas apontando as do outro?
Quantas vezes eu sou orgulhoso e não perdoo?

Parecem simples coisas, mas é com isto tudo que se criam as mentalidades.
Comportamentos geram comportamentos e quando damos conta acabamos de criar uma cambada de tolos fundamentalistas, onde não conseguem entender a simplicidade. Acabamos por criar máquinas destruidoras que não possuem um coração, nem um cérebro, mas sim um pedregulho comandado por uma motherboard desprogramada para os bens essenciais.

Enquanto não entendermos que a dignidade humana está acima de tudo não haverá nenhum Deus que possa ser anunciado, pois tenho a certeza absoluta que nenhum, mas mesmo nenhum Deus pediu, pede ou irá pedir que se matem.

Que no futuro todos consigamos entender que é urgente saber respeitar as diferenças. Que saibamos o mais rápido possível que é preciso amarmo-nos para que a nossa existência neste pequeno espaço possa ter sentido!

Unam-se e entreguem-se à simplicidade, pois só assim poderemos salvar esta Humanidade que está perdida de valores.

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